Quando recebemos um resultado e lemos “nódulo na tireoide”, a primeira reação é entrar em pânico, não é? A primeira ideia que vem à mente é de que é câncer, ou se é perigoso, como é o tratamento, entre outras tantas dúvidas.
Para começar, é preciso de calma!
Um nódulo de tireoide é uma massa de tecido tireoidiano que cresceu ou um cisto cheio de líquido que se forma na tireoide. Podem aparecer de diferentes formas, bem como isolados ou múltiplos.
Estima-se que de 4 a 7% das mulheres e 1% dos homens podem apresentar nódulos na tireoide palpável, ou seja, possuem mais de 1 cm de espessura, e dentro dessas porcentagens, cerca de 85 a 90% são benignos. Ou seja, a grande maioria dos casos não é câncer.
Mas como saber se são malignos?
O ultrassom é um exame bastante solicitado se avaliar o tamanho, a forma , a margem e a ecogenicidade dos nódulos.
A depender das características do nódulo ao exame de USG e de acordo com seu tamanho, a indicação é continuar acompanhando para ver se sofre alguma alteração, seja no tamanho ou na produção de hormônios pela glândula tireóide; ou haverá indicação de punção da região tireoideana (PAAF), a fim de se avaliar a citologia do nódulo.
Ao realizar o ultrassom o especialista deve analisar, nódulos considerados malignos são mais escurecidos, chamados de hipoecogênicos, com altura maior que a largura. Quando possuem bordas irregulares, sem um halo como se fosse um anel de proteção, também são nódulos que merecem atenção.
Por fim, a presença de microcalcificações, que são pontinhos brancos dentro do nódulo, é indicativo bastante importante de malignidade no ultrassom de tireoide. Mas todas essas características devem ser avaliadas por um especialista.