Um novo estudo, publicado no British Journal of Sports Medicine, aponta que a atividade física pode ser mais eficaz do que medicamentos para reduzir sintomas da depressão. O impacto foi visto em exercícios praticados ao longo de 12 semanas, em qualquer intensidade. De acordo com a equipe de pesquisadores, este é o estudo mais abrangente já realizado sobre o assunto.
Os resultados revelaram que todos os tipos de atividade física e exercício foram benéficos para a saúde mental, incluindo exercícios aeróbicos, como caminhada, treinamento de resistência, pilates e ioga. No que diz respeito à depressão e ansiedade, exercícios de maior intensidade tiveram maior impacto. “É importante ressaltar que a pesquisa mostra que não é preciso muito para o exercício fazer uma mudança positiva em sua saúde mental. Esperamos que esta revisão ressalte a necessidade de atividade física, incluindo intervenções de exercícios estruturados, como uma abordagem essencial para controlar a depressão e a ansiedade”, afirmou pesquisadora sênior, Carol Maher professora da UniSA.
Os maiores benefícios foram observados em pessoas com depressão, doença renal, em mulheres grávidas e no pós-parto e em indivíduos saudáveis. A atividade física de maior intensidade foi associada a maiores melhorias nos sintomas.
O estudo concluiu que a atividade física é altamente benéfica para melhorar os sintomas de depressão, ansiedade e angústia em uma ampla gama de populações adultas, incluindo a população em geral, pessoas com transtornos mentais diagnosticados e pessoas com doenças crônicas.
A atividade física deve ser uma abordagem essencial no manejo da depressão, ansiedade e sofrimento psicológico, assim como nada saúde em geral: aquela caminhada de 30 minutos pode trazer benefícios para sua saúde física e mental!
Vamos lá?